segunda-feira, 2 de março de 2020

História do Capitão América

                                                          Capitão América 
Resultado de imagem para fotos do capitaoCapitão América é um super-herói de histórias em quadrinhos americanos publicado pela Marvel Comics. Criado por Joe Simon e Jack Kirby, o primeiro personagem apareceu em Captain America Comics # 1 (março de 1941) da Timely Comics, antecessora da Marvel Comics. Capitão América foi concebido como um super-herói patriótico que lutou contra as potências do Eixo na Segunda Guerra Mundial[1] e foi personagem mais popular da Timely Comics durante o período da guerra. A popularidade dos super-heróis diminuiu após a guerra e os quadrinhos Capitão América foram interrompidos em 1950,[2] com uma volta de curta duração em 1953. Em 1964, o personagem foi reintroduzido como participante do Universo Marvel [3]
Os Capitães Américas vestem trajes inspirados na bandeira dos Estados Unidos e estão armados com um escudo quase indestrutível (feito de uma liga de adamantanium-vibranium, metais fictícios) que atiram em seus inimigos. O Capitão América mais famoso e popular e também o personagem original é o alter-ego de Steve Rogers, um jovem franzino que atinge o pico da perfeição humana após aplicar um soro experimental com o intuito de ajudar os Estados Unidos contra as potências do Eixo. Perto do fim da guerra, ficou preso no gelo e sobreviveu em animação suspensa até que foi revivido nos dias atuais.

                                       Era de Ouro

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Criado por Joe Simon e Jack Kirby, em 1940, sua primeira aparição do personagem ocorreu na revista em quadrinhos Captain American Comics #1, da Timely Comics. Inicialmente seria chamado de Super American, mas logo Simon preferiu chama-lo de Captain American.[4]
O personagem foi antecedido por outro herói patriótico, The Shield (O Escudo), da MLJ (atual Archie Comics), devido à semelhança do escudo usado pelo Capitão América e o emblema do The Shield,[5]. A fim de evitar um processo por plágio, os autores tiveram que alterar a forma de triangular para circular na segunda edição.[6] Stanley Lieber, agora conhecido como Stan Lee, contribuiu para o personagem na terceira edição no conto ilustrado filler "Captain America Foils the Traitor's Revenge", que introduziu o uso do escudo como uma arma de arremesso.[7][8]
Após a ida de Simon e Kirby para a DC Comics no final de 1941, a série foi desenhado por Al Avison e Syd Shores. Capitão América também apareceu em outras revistas da editora: All Winners Comics (1-19), Marvel Mystery Comics (80-84 e 86-92), USA Comics (6-17) e All Select Comics (1-10).[9]
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, as vendas das revistas em quadrinhos de super-herói caíram drasticamente. Os autores tentaram renovar o título, tirando Bucky e substituindo-o por uma jovem chamada Betty Ross, que assume a identidade de Golden Girl.[9] [nota 1] O título também foi alterado para Captain America's Weird Tales.
Em 1953, a editora, agora com o nome de Atlas Comics,[3] tentou reviver o título, mas desta vez o Capitão América enfrentava os comunistas, no contexto da Guerra Fria.[10]. O título da série também trazia o slogan Captain America, Commie Smasher. Esta nova versão é um fracasso comercial.

                               Era de Prata


Resultado de imagem para fotos do capitaoEm uma história do Tocha Humana intitulada "Captain America", publicada pela Marvel Comics em Strange Tales #114 (1963 de novembro),[11] o editor e roteirista Stan Lee e o ilustrador Jack Kirby mostram o jovem e impetuoso membro do Quarteto Fantástico, Johnny Storm, o Tocha Humana, em uma apresentação com o Capitão América, descrito como um lendário herói da Segunda Guerra que voltou depois de muitos anos de aposentadoria aparente. A história de 18 páginas termina com este Capitão América revelando-se um impostor: era realmente o vilão Acrobata, um ex-artista de circo que Storm havia derrotado em Strange Tales #106. Depois, Storm acha uma velha revista em que o Capitão América é mostrado como sendo Steve Rogers. A legenda no final do painel diz que esta história era um teste para ver se os leitores gostariam de ver o retorno do Capitão América. De acordo com Lee, resposta dos fãs foi muito satisfatória.[12]
Capitão América foi formalmente reintroduzido em The Avengers #4 (março de 1964). Um retcon explicou que, nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial,[13] ele havia caído de um avião robô experimental no Oceano Atlântico Norte e teria ficado décadas congelado em um bloco de gelo em estado de animação suspensa. O herói encontrou uma nova geração de leitores como o líder dessa equipe de super-heróis. Após o sucesso de outros personagens da Marvel introduzidos durante a década de 1960, o Capitão América foi reformulado como um herói "assombrado por memórias do passado e tentando se adaptar à sociedade da década de 1960".

                                         Origem

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Nascido em 4 de Julho de 1920, filho de um casal pobre de imigrantes irlandeses, Sarah e Joseph Rogers (mortos em sua adolescência), Steve Rogers era um rapaz com problemas de saúde que desejava, de qualquer forma, participar dos esforços estadunidenses para vencer a Segunda Guerra Mundial. Ao ter seu alistamento recusado por sua saúde debilitada, ele deixa claro estar disposto a fazer qualquer coisa para ajudar na guerra. Esse "qualquer coisa" é tão literal que ele se torna parte de um experimento para a criação de soldados superficiais a alguém: o "projeto supersoldado", que consistia em um soro especial e criado pelo Dr. Josef Reinstein, anos depois, um retcon diria que esse foi um codinome usado pelo cientista Abraham Erskine.[15] O nome "Erskine" foi usado pela primeira vez em um romance The Great Gold Steal por Ted Branco publicado pela Bantam Books em 1968.
Contudo, na equipe do projeto havia Heinz Kruger, um agente duplo a serviço dos nazistas, que mata Erskine. Como não havia registro escrito da fórmula, essa se perdeu com a morte do cientista, e Steve Rogers acaba se tornando o único daquilo que deveria ser um exército de supersoldados.
Em 1946, ao lado de Bucky, Tocha Humana, Centelha, Namor, o Príncipe Submarino, Ciclone e Miss América integrou o "Esquadrão Vitorioso" (All-Winners Squad no original).[16] A revista Captain America Comics foi cancelada no número 75 (fevereiro de 1950).[2].
A Atlas Comics (segundo nome adotado pela Timely) tentou reviver seus títulos de super-heróis quando reintroduziu o Capitão América, junto com o Tocha Humana original e Namor em Young Men #24 (Dezembro de 1953). Anunciado como "Captain America, Commie Smasher!", Capitão América apareceu durante o próximo ano, em Young Men #24-28 e Men's Adventures #27-28, bem como nas edições[17] #76-78 de Captain America. As tentativas de renascimento do super-herói foram um fracasso comercial, e o título do personagem foi cancelado com Captain America #78 (Setembro de 1954).[4] Em 1964, a Marvel (terceiro e último nome adotado pela Timely) reviveu o Capitão América ao revelar que ele tinha caído de um avião experimental no Atlântico Norte nos últimos dias da guerra e que passara as últimas décadas congelado, num estado de morte aparente (animação suspensa).[18] O herói ressurgiu com uma nova geração de leitores como o líder de um grupo de super-heróis conhecido como os Vingadores (The Avengers #4, publicado em 1964).[19]
Suas primeiras histórias solo foram lançadas na revista Tales of Suspense, dividindo as páginas com aventuras do Homem de Ferro. Nelas, a dupla Lee/Kirby procuraram justificar um super-herói sem poderes, apresentando o Capitão como "o maior lutador do mundo", enfrentando vilões representantes de modalidades de lutas como o Sumô ou o francês Savate (Batroc). Mas seus inimigos frequentes eram os nazistas e os neo nazistas, como o Caveira Vermelha e a Hidra. Também havia aventuras em que ele se ligou a agência de espiões S.H.I.E.L.D, que enfrentava inimigos tecnológicos como Modok e a I.M.A. Nos anos 1970 enfrentou o Império Secreto, uma organização racista inspirada na Ku Klux Klan, num arco de história em que os X-Men e vários mutantes foram caçados e capturados pelos criminosos. Também nessa época iniciou sua parceria com o super-herói Falcão, a ponto da revista passar a se chamar Captain America and the Falcon.[20] Mais tarde enfrentaria a Força Nacional, outra organização racista. Nesse confronto seria dado como morta sua namorada e agente secreta Sharon Carter (Agente 13).[13]
Apesar da reformulação dos anos 60, foram feitas novas aventuras ambientadas na época da II Guerra através de retcons, quando seu parceiro era o garoto James Buchanan Barnes, vulgo Bucky. Ambos ao lado de Tocha Humana Namor e novos personagens como Union Jack e Spitfire, formando o grupo de super-heróis denominado "Os Invasores", inspirado no Esquadrão Vitorioso.

                          Vida na Era moderna


Steve Rogers, nascido em 4 de Julho de 1920, depois que renasceu na Era Moderna, teve muitas dificuldades para se adaptar à vida civil. No início morava na mansão dos Vingadores e era praticamente um super-herói de tempo integral. Continuou nesse ritmo quando se aliou a S.H.I.E.L.D e teve um romance com a Agente 13. Somente no fim da década de 1960, Steve Rogers começou a buscar uma vida própria. Um desentendimento com Nick Fury o fez se afastar da espionagem. Comprou uma motocicleta e saiu em viagem pelo interior do país. Retornaria depois que o Caveira Vermelha voltou a atacar. Depois Steve entra para a força policial de Nova York, mas logo tem a sua vida conturbada em função de acusação de que era corrupto, pois quase não aparecia para as rondas e mesmo assim não era demitido (seus superiores conheciam sua identidade). O acusador era seu parceiro, que logo se descobriu que agia como o vilão Chefe Encapuzado.
Um bom tempo depois Steve voltou a tentar ter uma vida civil. Virou desenhista de quadrinhos e alugou um apartamento na cidade. Mas também não conseguiu cumprir seus compromissos. Sua vida mudou quando recebeu uma boa quantia em dinheiro, resultado de anos de soldo militar que não lhe haviam sido entregues na época do seu desaparecimento. Steve organizou uma rede de informações para ajudá-lo em suas missões, mas logo seria procurado pelo Governo que queria explicações sobre a sua súbita fortuna. Esse problema levou a que Steve fosse privado por um certo tempo de sua identidade de Capitão América.

X-Men

                                         X-Men
Resultado de imagem para fotos dos x menComprado pela Marvel X-Men é uma equipe de super-heróis de histórias em quadrinhos épicas publicadas nos Estados Unidos pela Marvel Comics. Criados por Stan Lee e Jack Kirby, estrearam em The X-Men #1, publicada em setembro de 1963, e era formado inicialmente pelo Professor X, fundador da equipe, CiclopeFeraHomem de Gelo, Anjo e Garota Marvel (Jean Grey).
Os X-Men são mutantes: humanos que, como resultado de um súbito salto evolucionário, nasceram com habilidades super-humanas latentes, que geralmente se manifestam na puberdade. Consequentemente no espaço, em suas histórias, vários homens comuns têm um intenso medo e/ou desconfiança dos mutantes (cientificamente chamados de Homo superior), que são vistos pelos cientistas em geral como o novo degrau da evolução humana. Logo, muitos os consideram uma ameaça à própria sociedade humana, fato intensificado por mutantes que usam seus poderes para fins criminosos.
Para combater estes "mutantes malignos" (tais como Magneto e sua Irmandade de Mutantes) e promover a coexistência pacífica entre as duas raças, o benevolente Professor Charles Xavier (ou Professor X, o milionário que é, secretamente, um dos maiores telepatas da Terra), fundou uma academia para treinar jovens mutantes e doutriná-los em seu sonho de "harmonia inter-racial". Ocultando sua real intenção do restante do mundo sob a fachada do Instituto Xavier Para Jovens Super-Dotados, Charles deu, assim, início ao seu sonho.
As histórias dos X-Men contam com personagens de diversas etnias sendo, talvez, a revista em quadrinhos mais multicultural já publicada pela Marvel. Este aspecto foi introduzido quando o título, que havia sido cancelado, pois a revista Abril Jovem não gostou da ideia dos X-Men, então seu verdadeiro criador fez uma viagem aos Estados Unidos com sua ideia dos X-Men para a Marvel tornando-se um sucesso da época e foi retomado nos anos 1970. Nesta década, o elenco (que contava apenas com mutantes americanos) foi diversificado, adicionando-se personagens da Alemanha (Noturno), Irlanda (Banshee), Canadá (Wolverine), União Soviética (Colossus), Quênia (Tempestade) e Japão (Solaris). Personagens representando várias outras etnias e cenários culturais foram subsequentemente adicionados. As histórias também retratavam temas relacionados ao status das minorias, incluindo assimilação, tolerância e crenças na existência de uma "raça superior".
Os X-Men se expandiram para o cinema e televisão, incluindo alguns dos mais bem-sucedidos desenhos animados exibidos no Brasil nas manhãs de sábado: X-Men: Animated SeriesX-Men Evolution e também Wolverine e os X-Men. O ano 2000 viu a estreia bem-sucedida de X-Men, filme dirigido por Bryan Singer. Sua sequência X2: X-Men United foi lançada em 2003, novamente sob direção de Singer, e um terceiro filme, X-Men: The Last Stand, desta vez dirigido por Brett Ratner, foi lançado em 26 de maio de 2006. Em 3 de Junho de 2011, a 20th Century Fox lançou X-Men: First Class (X-Men: Primeira Classe) onde conta como Charles Xavier (Professor X) e Erik Lehnsherr (Magneto) se conheceram e como se tornaram inimigos. Em 23 de maio de 2014, foi lançado X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, filme baseado no arco de mesmo nome. Em 19 de maio de 2016, foi a estréia de X-Men: Apocalipse.

                                            Criação

Em 1963, com o sucesso de Homem-Aranha em Amazing Fantasy, bem como o HulkThorHomem de Ferro e o Quarteto Fantástico, o co-criador Stan Lee queria criar outro grupo de super-heróis que já nasciam com superpoderes.[1]
Lee inventou o título da série após, o editor-chefe da Marvel, Martin Goodman recusar o nome inicial, "The Mutants", afirmando que os leitores não sabem o que um "mutante" era.

                                            História

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Os X-Men foram fundados pelo Charles Francis Xavier, o Professor Xavier, para defender seu sonho de "convivência pacífica entre humanos e mutantes", ao mesmo tempo em que, secretamente, defendiam a humanidade dos "mutantes do mal". Assim, desde sua fundação, os X-Men vivem em uma constante batalha, "defendendo um mundo que os teme e odeia".
Xavier abriga os X-Men em sua mansão, sob a fachada de uma "Escola para Jovens Superdotados". Seu endereço é rua Graymalkin Lane, n° 1407, em Salem Center, no condado de WestchesterNova York. Os primeiros alunos de Charles (os "X-Men Originais") foram: Ciclope (Scott Summers), Garota Marvel (Jean Grey), Fera (Henry 'Hank' McCoy), Homem de Gelo (Robert 'Bobby' Drake) e Anjo.
Os primeiros números da revista também introduziram os arqui-inimigos da equipe: Magneto (Erik Magnus Leinsher) e sua Irmandade de Mutantes, composta por Mercúrio (Pietro Maximoff), Feiticeira Escarlate (Wanda Maximoff) - ambos irmãos de sangue e filhos adotivos de Magneto -, Mestre Mental e Groxo. Nesta fase também surgiram inimigos que ainda viriam dar muito trabalho aos "filhos do átomo" (ou nem tanto), como FanáticoBlob e Vanisher.
Em 1969, nos E.U.A., o escritor Roy Thomas e o desenhista Neal Adams rejuvenesceram a franquia e introduziram dois novos personagens, Destrutor (Alex Summers), irmão de Ciclope e Polaris (Lorna Dane). No entanto essas primeiras edições de X-Men não foram bem sucedidas em vendas e a Marvel parou de produzir novas histórias a partir do #66. Depois de um hiato, a série continuou com reimpressões do material antigo entre os #67 e 93.

               

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

História do Thor

                                   Thor

Resultado de imagem para fotos do thorThor (nórdico antigoÞórr) é o deus nórdico, dos trovões e das batalhas. Pertence ao clã dos deuses Æsir, e é filho do deus Odin. Thor usa como arma o martelo Mjolnir, e tem o cinto Megingjord, que lhe dobra a força. Está associado aos trovõesrelâmpagostempestades, árvores de carvalho, força, proteção da humanidade e também a santificação, cura e fertilidade e a guerra.[1][2][3]
A divindade era conhecida pela mitologia germânica e paganismo como Þunor (em inglês antigo) ou Donar (em alto-alemão antigo), decorrente da língua protogermânica Þunraz (que significa "trovão"). Thor também é chamado de Ásaþórr, Ökuþórr, Hlórriði e Véurr.
Em última análise decorrente da religião protoindo-europeia, Thor é um deus devidamente destacado em toda a história registrada dos povos germânicos, a partir da ocupação romana de regiões da Germânia, para as expansões tribais do período de migração, a sua alta popularidade durante a Era Viquingue. Dentro do período moderno, Thor continuou a ser reconhecido no folclore rural de todas as regiões germânicas, é frequentemente referido em nomes de lugares e o dia da semana Thursday / Donnerstag (Quinta-feira) ou Dia de Thor, é utilizado desde o período pagão até os dias de hoje. No sul do Brasil, na variante regional riograndense do idioma alemão hunsriqueanoDonnerstag é Donnerstooch.
É filho de Odin (o deus supremo de Asgard) e Jord (a deusa de Midgard),[4] foi casado com Sif. Durante o Ragnarök. Thor matará e será morto por Jörmungandr.

                                                   Nome


Resultado de imagem para fotos do thorO antigo nórdico Þórr, o inglês antigo Thunor e o alto-alemão antigo Donar são cognatos, descendentes de um germânico comum *þonaroz[5] ou *þunraz, que significa "trovão". O nome do deus do trovão gaulês, Taranis e o deus irlandês Tuireann, também estão relacionados.
O nome de Thor é a origem do dia da semana Thursday (Quinta-feira). Ao empregar uma prática conhecida como Interpretatio germanica durante o período do Império Romano, os povos germânicos adotaram o calendário romano semanal e substituíram os nomes dos deuses romanos pelas suas próprias divindades. O latin dies Iovis (dia de Júpiter) foi convertido para o proto-germânico *Þonares dagaz (Thor's day ou dia de Thor), do qual deriva o inglês moderno "Thursday".[8]
Começando na Era Viquingue, os nomes de pessoas que contêm o theonym (do clássico grego theos [Deus] e nym [nome], um termo para o nome de um deus) Thōrr são registrados com grande freqüência. Antes daí, nenhum outro exemplo foi registrado. Nomes como esse podem ter florescido durante a Era Viquingue, como uma resposta desafiadora às tentativas de cristianização, semelhante à prática em larga escala de usar pingentes do martelo de Thor.[9]
Por meio de um povoado escandinavo da Era Viquingue na Inglaterra, o nome da divindade em nórdico antigo foi introduzido em inglês antigo como Þór, aparentemente mudando a forma nativa do nome da divindade, Þunor. No entanto, a moderna ortografia Thor é uma anglicização do nome nórdico antigo da Era Viquingue no século XVII.

                                          Características


Resultado de imagem para fotos do thorThor era grande para um deus, extremamente forte (podendo comer uma vaca em uma "refeição"). e adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque, ou que valorizavam a sabedoria.
A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir[11] com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava as luvas de ferro mágicas járngreipr para segurar o cabo do martelo e o cinturão Megingjard que aumentava sua força em dez vezes.[carece de fontes]
Teve também uma vida doméstica importante. Casou duas vezes, a primeira com a gigante Járnsaxa, que lhe deu um filho, Magni (força). Outro filho de nome Modi ("coragem") é também atestado nas fontes antigas, mas sem referir o nome da mãe.[12] E o segundo casamento, que foi muito mais importante no mito do deus Thor, foi com Sif, a bela dama dos cabelos tão louros como o ouro. Com ela teve uma filha: Thrud
Os antigos escritores (SaxoAdam de BremenAelfricSnorri) identificaram Thor com o deus greco-romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifão. O historiador Tácito identificou Thor com Hércules, por causa de seu aspecto, força, arma e função de protetor do mundo.[carece de fontes]
Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir. A imagem de Thor aparece em muitas estelas rúnicas assim como seu nome ou seu martelo. Thor era um excelente guerreiro e já havia derrotado muitos gigantes, trolls, monstros, berserker e feras, segundo o Edda em Prosa. Thor percorria o mundo numa carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngrísnir e Tanngnjóstr. Conta-se que quando Thor percorria o céu nessa carruagem as montanhas ruiam, e o barulho provocado pelas rodas do veículo originavam os trovões. Thor habitava em Thrudheimr (ou Thrudvangr) no salão Bilskirnir[4] onde ele recebia os pobres depois que haviam morrido. Esse salão possuía 540 acomodações e era considerada a maior de todas as construções. O mensageiro de Thor era o veloz Thjalfi e sua criada era Röskva, irmã de Thjalfi. Quando Thor estava longe de seu lar ele matava seus bodes e os comia, e depois os ressuscitava com martelo mágico. Thor é o criador da constelação conhecida pelos viquingues como Dedo de Aurvandill. Era Thor o deus que mais possuía templos na Escandinávia.[carece de fontes]
No Ragnarok, a tarefa de Thor era matar a Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente tão grande que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morre na batalha.[13]
Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday, ou Thor's day (quinta-feira, em inglês); o mesmo aconteceu entre os escandinavos que chamaram a quinta-feira de Torsdag.[14] O mesmo acontece no idioma alemão em que a quinta-feira se chama Donnerstag (donner = trovão; tag = dia).[15]

                                                  Ascendência


É difícil e confuso traçar a descendência de OdinVali e Baldur são os filhos reconhecidos universalmente, mas existem textos que referem diferentes filhos. Assim, a ascendência provável de Thor será[16]:

                                                Descendência

Thor casou duas vezes, a primeira com Járnsaxa, que lhe deu um filho, Magni (força). Outro filho de nome Modi (coragem) de mãe desconhecida, é também atestado nas fontes antigas. Do segundo casamento, com Sif, teve duas filhas: Lorride e Thrud. Por vezes o outro filho de Sif, Uller, é também referido como filho de Thor, mas é apenas seu enteado.

                                     Símbolos e artefactos


O mais importante símbolo de Thor é o martelo, Mjölnir (destruidor)[11], que na pré-história escandinava surgia sob a forma de um machado - relacionado à fertilidade e aos fenômenos atmosféricos. O martelo de Thor, também se relaciona com os aspectos míticos de ferreiro do deus, ao criar trovões e relâmpagos. Existem evidências de que o culto ao martelo continuaram na Era Viquingue a serem propiciadores de fertilidade feminina para o casamento. O uso de pingentes com a forma do martelo foram um dos grandes elementos de identidade pagã no final da Era Viquingue (Langer, 2010), e segundo vários pesquisadores, serviu como uma resposta ao uso cotidiano de cruzes em pescoços dos cristãos convertidos. Recentemente, diversos formatos de pingente do martelo são vendidos em todo o mundo, demonstrando não somente a permanência do símbolo, mas também, a grandiosidade do mito de Thor na cultura e no imaginário contemporâneo, que atinge de forma impressionante o cinema, a literatura, os quadrinhos/banda desenhada e as artes plásticas em geral.[carece de fontes]
Além do martelo, Thor usava ainda outros dois artefactos que estavam directamente ligados ao mjölnir. O járngreipr, umas luvas de ferro, que Thor usava para manejar o mjölnir. O terceiro artefacto era o cinto (megingjord) que lhe concedia um tremendo aumento da sua força, e igualmente o tornava apto a manejar o martelo.

                               O roubo do martelo de Thor

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Certa vez, Thor perdeu seu martelo e pediu à deusa Freia para que lhe emprestasse a forma de uma ave de rapina com o intuito de procurá-lo. Thor, sob a forma de um falcão, voa dirigindo-se para bem longe e fica sabendo que seu martelo mágico, a única arma suficientemente capaz de enfrentar os gigantes, está no poder de um deles de nome Thrym, que vive no fundo da terra.
Thor, então, pede que seu martelo seja devolvido no que o gigante recusa, advertindo que o devolveria apenas se a deusa Freia aceitasse casar-se com ele, algo que a deusa toma como uma ofensa. Logo orientado pelo oráculo Heimdall a disfarçar-se de Freia concordando com o pedido de casamento e assim recuperar seu martelo, parte juntamente com Loki para Jotunheim, a Terra dos gigantes, a bordo de sua carruagem sob o espetáculo de raios e trovões.
Chegando à Jotunheim, é efusivamente recepcionado por seus anfitriões gigantes, que se espantam com a sua fome e seus olhos flamejantes sob o véu que Thor veste. Loki, disfarçado então de serviçal, tranquiliza-os argumentando que a 'deusa' estava há várias noites sem comer e dormir devido à angústia e ansiedade do casamento. Quando logo o martelo é colocado no colo da falsa noiva, Thor se revela e mata o seu noivo gigante e todos os outros convidados ao redor, retornando triunfalmente para Asgard.

                                  A pesca da serpente

Resultado de imagem para fotos da   A pesca da serpente marvelSegundo um antigo mito viquingue, Thor decide visitar o gigante do mar, Hymir, disfarçado de mancebo. Logo que chega junto a Hymir, Thor se oferece para ajudá-lo na pescaria, que inicialmente é recusada pelo gigante depois vindo a ser consentida. A pedido do gigante, Thor vai até o seu rebanho e mata um de seus touros levando a cabeça do animal que será usada como isca durante a pescaria. Ambos partem juntos, sendo que Thor rema vigorosamente levando-os a um local afastado daquele comumente usado por Hymir. Lá, o seu anzol é preparado e lançado ao mar, onde a Serpente do Mundo, que habita os oceanos, fisga, advindo um intenso combate onde Thor a prende com tanta tenacidade e força que seus pés rompem a estrutura do barco tocando o fundo do oceano. Quando Thor brande seu martelo a ponto de golpeá-la, o gigante enfim corta a linha do anzol. Em outras versões do mito, a serpente foge enquanto Thor atira o gigante à água voltando à praia em seguida

                                     Thor na mídia

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Thor teve versões em quadrinhos em editoras como Fox Feature Syndicate e DC Comics,[18] porém, a sua versão mais famosa é da Marvel Comics, nela, Thor é um dos heróis que transita entre Midgard e Asgard, luta com a equipe Vingadores e mantém sua imagem divina de deus do trovão.[19] O imaginário de Thor nos quadrinhos é devedor de representações surgidas durante o século XIX, especialmente das óperas alemãs, afastando-se da iconografia medieval. Sua armadura recorda o equipamento romano e seu elmo com asas é influenciado pelas fantasias do século XIX: os viquingues nunca utilizaram elmos com chifres ou asas, nem ao menos existe qualquer referência a isto sobre Thor nas fontes literárias medievais (Langer 2006).
Nas adaptações para o cinema, Thor foi interpretado por Chris Hemsworth e apareceu nos filmes Thor (2011), Os Vingadores (2012), Thor: The Dark World (2013), Avengers: Age of Ultron (2015), Thor: Ragnarok (2017) e Vingadores: Guerra Infinita (2018) e também no mais recente filme Vingadores: Ultimato (2019).
No livro "Cole Lylen e o Coração da Morte", Thor é um mutante sangue-puro. O autor usou o nome para representar o seu poder, o raio. Na história, Thor é um vilão, um servo leal do mutante considerado a maior força temivel, de acordo com o livro, de todos os tempos, Hades, o imperador das trevas. Ele também é um possível juiz da morte (são sete servos que receberam poderes inimagináveis de Hades). [carece de fontes]
É também bastante citado na série de livros de Douglas AdamsThe Hitchhiker's Guide to the Galaxy, aparecendo em Life, the Universe and Everything com destaque e mais tarde na continuação escrita por Eoin ColferAnd Another Thing....[carece de fontes]
O deus faz uma aparição no arco Caliber da série de anime e light novel Sword Art Online.[carece de fontes]
Na série The Almighty Johnsons, em que deuses nórdicos reencarnam em pessoas comuns, é Derrick, um pastor de ovelhas temperamental que usa o martelo para matar coelhos, os quais odeia.[20]
Thor é o núcleo da animação islandesa Legends of Valhalla: Thor, de 2011.[21]

História do Capitão América

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